A 28º Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, a maior do Brasil, que acontecerá no próximo dia 02 de junho, inaugura o mês da diversidade e terá como tema “Basta de Negligência e Retrocessos no Legislativo”. Por isso, médicos e médicas do estado de São Paulo, através do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e da Associação Paulista de Medicina de Família e Comunidade (APMFC), apoiados pelo Grupo de Trabalho de Gênero, Sexualidade, Diversidade e Direitos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), reuniram-se para somar coro às reivindicações das pessoas LGBTIA+, destacando 6 demandas pertinentes a sua saúde:
Qualificação e fortalecimento da assistência em saúde mental no SUS, através do alinhamento das lutas antimanicomial e contra a LGBTIA+fobia – Os obstáculos que a população LGBTIA+ enfrenta para ter acesso à saúde são diversos, o que requer um olhar cuidadoso na formulação de políticas públicas. A luta contra a LGBTIA+fobia, alinhada à luta antimanicomial, é essencial para garantir o acesso aos serviços e a qualidade de atenção para os cuidados em saúde mental. É dever do Poder Público garantir condições adequadas não só a médicas e médicos mas também a profissionais da psicologia e demais categorias profissionais envolvidas nesse cuidado para que seja possível oferecer o acolhimento necessário, tendo em vista a exposição à violência, preconceito e rejeição que impactam na saúde mental de pessoas LGBTIA+ cotidianamente. Práticas no atendimento em saúde mental afirmativas, que podem ajudar a reduzir os efeitos do estigma, diminuir o sofrimento, intensificar a resiliência, fortalecer redes de apoio são fundamentais.